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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Vai começar a Copa Dr. Nicolás Leóz - Argentina x Brasil.

Chegada da Seleção em Córdoba.


Argentina e Brasil se enfrentarão nos dias 14 e 28 de Setembro de 2011 pela Copa Dr. Nicolás Leóz, anunciada como "Copa Rocca". O intuito da Copa é realizar o confronto entre as duas seleções Locais em duas partidas de "ida e volta". A primeira partida será realizada na Argentina, no Estádio Mario Kempes em Córdoba.


Um dos palcos da Copa América 2011, Estádio Mario Kempes.

A última partida da Argentina realizada no estádio Mario Kempes foi na 3º partida da Seleção pela Copa América, na vitória de 3 x 0 sobre a Costa Rica.

Por questões físicas, Riquelme, Valeri e Verón foram cortados da lista de Sabella, que optou em convocar os seguintes jogadores:

GOLEIROS: Marcelo Barovero (Vélez), Agustín Orión (Boca)

DEFENSORES: Ivan Pillud (Racing), Clemente Rodriguez (Boca). Sebastian Dominguez (Vélez), Emiliano Papa (Vélez), Cristian Cellay (Estudiantes), Leandro Desábato (Estudiantes), German Ré (Estudiantes), Jonathan Bottinelli (San Lorenzo).

MEIO CAMPISTAS: Hector Canteros (Vélez) Augusto Fernandez (Vélez), Victor Zapata (Vélez), Agustín Pelletieri (Racing), Lucas Castro (Racing), Cristian Chavez (Boca), Diego Morales (Tigre), Diego Vilar (Godoy Cruz).

ATACANTES: Juan Manuel Martinez (Vélez), Pablo Mouche (Boca), Mauro Boselli (Estudiantes), Emanuel Gigliotti (San Lorenzo).



Provável time que Sabella utilizará nesta quarta-feira às 21:50.


Numeração Fictícia.
1)Orión, 4)Sebá, 3)Desábato e  6)German Ré. 5)Canteros, 10)Zapata, 8)Fernández, 2)Pillud e 3)Emiliano Papa. 7)Martínez e 9)Boselli.


A princípio parece que Sabella opta em armar um time compacto, apostando nas jogadas pelas alas com Pillud e Papa, e infiltrações pelo meio com Fernández e Martínez. Zapata e Canteros atuaríam mais como marcadores, numa espécie de "doble 5", como por exemplo Mascherano e Fernando Gago atuaram na Copa América 2011, ou então como fizeram em 2006 Mascherano e Cambiasso na equipe de Pékerman.

O futebol argentino ao contrário do brasileiro vive uma crise financeira, e de certa forma a seleção local é "prejudicada". Jogadores ano passado tratados no futebol argentino como destaques como Erik Lamela (Ex River atual Roma), Rick Alvarez (Ex Vélez, atual Internazionale), Maxi Moralez (Ex Vélez, atual Atalanta), Enzo Pérez (Ex Estudiantes atual Benfica), Federico Fernández (ex Estudiantes, atual Napoli), Luciano Monzón (Ex Boca atual Nice) e Fabián Rinaudo (ex Gimnasia, atual Sporting), logo ao obterem êxito em suas respectivas equipes se renderam ao milionário mercado europeu.


O que pode motivar o torcedor argentino são os antigos exemplos de Copas Libertadores, onde os clubes brasileiros mais estruturados e bem servidos de jogadores se rendiam a entrega e estrategismo imposto pelas equipes portenhas. O Boca Juniors e o Estudiantes de La Plata são os recentes exemplos que sempre vêm a memória dos torcedores e clubes brasileiros.

A Argentina buscará ferramentas estrategistas pela falta de "nomes".

Um comentário:

  1. É mais do que evidente que o grande perdedor foi a seleção brasileira,que trouxe alguns titulares,que era teoricamente a favorita pela maior qualidade individual dos seus jogadores.Mas,no futebol,a teoria,muitas vezes, é deixada de lado a partir do momento em que a bola começa a rolar.
    O que se vi foi uma Argentina sem brilho,porém, mais segura defensivamente do que com sua defesa titular,que é ridícula,sem razão nenhuma de ser,somente na concepção medieval da imprensa argentina,que ainda faz apologia a nomes como Demichelis,Burdisso,etc.
    Na minha modesta concepção,Ivan Pillud mostrou-se seguro,atacando com cautela sempre,protegendo bem o setor direito,chegando também com qualidade em algumas jogadas de ataque como Zabaleta e Zanetti não conseguem fazer.Esse bom lateral só precisa jogar na Europa para poder se firmar como titular,caso contrário,poderá perder lugar para os ridículos Ansaldi e Gutierrez,que são convocados para fazer absurdos pela seleção ou para não fazer nada.
    Outro destaque positivo foi Martinez,atacante veloz,deixado de lado contra venezuela e Nigéria,mas lembrado para livrar a pele do treinador nesses dois amistosos,já que nomes como Higuain,Tevez,Milito,Di Maria,Aguero e Lisandro não podem jogar esses jogos e terão preferência por jogarem na Europa,mesmo que não produzam nada por lá ou que não correspondam à altura quando defenderem a seleção.Mouche também incomodou e tentou mostrar serviço em algumas boas jogadas,apesar de não ter produzido muito em decorrência do esquema tático defensivo da Argentina,dessa vez compreensível,só dessa vez.
    O jogo foi bom,apesar de não ter sido,mas poderia ter sido pior,mas como o que vale é o resultado final,fica o conforto pelo empate e a esperança de que Riquelme possa voltar ou até mesmo de o treinador convocar os argentinos que atuam no Brasil só para fazer média como ele faz com Pastore e Aguero,por exemplo.

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